segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Mochila Vazia

Há dias que somos apenas nossos meio termos.
Como um dia de segunda feira, já li que, é o dia onde temos um pouco de coisa boa, um pouco de coisa ruim, um pouco de preguiça com um pouco de vontade…Acho que podemos chamá-los de dias de incerteza.
Mas de acordo com o tempo e com as coisas que a vida nos traz, pude ver que não só os dias mas nossa vida no geral é repleta de incertezas, por mais que você planeje, por mais que você além de planejar, siga os seus planos.
Sempre há uma chance de se surpreender com o que você nunca imaginou, e de repente se vê obrigado a criar outra realidade em que possa viver, criar mesmo, começar do zero. Talvez até encontrar outro sentido pra tudo que antes já tinha sentido mas hoje não pode mais. Ao mesmo, não o mesmo sentido.
E quando isso acontece, você começa a planar na imensão do universo sem entender o porque de você naquele determinado cantinho… Que outro rumo tomar? Como? Por onde e porque?
Se o universo é tão imenso, tão diverso, porque me prender á essas escolhas?
A cada escolha uma renuncia, mas eu nunca imaginei ter que renunciar algo que faz parte das minhas escolhas.
Texto um pouco, ou muito complicado, fica a depender das interpretações… Mas está bem mais organizado que minha mente tentando ver onde e em que ponto as coisas vão voltar a uma linha de organização lógica, a ter uma sincronização de novo.
Meu coração tá com aquela sensação de quando se é criança e “foge” de casa, com uma mochila de tudo que mais importa pra você dentro dela e mais nada. Mas é como se a mochila estivesse vazia. As únicas que importam e estão sendo carregadas ainda com você, estão no seu coração.
É... em resumo, as coisas são complicadas mas mesmo que ainda difícil há recomeço, com muita força, há recomeço.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Detalhes de Mel

Os detalhes, constroem o todo.
E de detalhe em detalhe, 
temos cada um nosso próprio mundo.
Alguns com auxílios de outros para ser um inteiro,
 alguns julgam-se autossuficientes e assim, 
são seus próprios inteiros.

 
    Não sou inteira se sozinha, dependo das pessoas e dos meios que me cercam, das minhas formas de matar vontade de um dia de Sol quem sabe, ou apenas outros tipos de dia, com banhos de chuva. 
    Não sou inteira se sozinha, dependo do meu amor... E não me refiro ao amor próprio, me refiro ao amor que me faz acordar todos os dias com a sensação de que tudo vale a pena, amor esse que me transborda, amor que é único.
    Único em todas suas qualidades, detalhes e pontualidades... A altura é grande, porque não caberia tanta coisa boa em tão pouca pessoa, seus olhos são claros, e transparecem o que sente. Sua pele, parece mel... Tão doce quanto seu colo. Ah... E quem consegue descrever o bem que seu sorriso traz? A energia erradia, por onde se tem sua presença há luz.
    Sua singularidade é extrema e de tão grande é externa, transparece pela minha pele, minhas expressões, e meu cheiro....
    Que a partir do dia 23 passou a exalar primavera, como se anunciasse:
Desabrochou! Vai se abrindo pétala por pétala desde o início da raiz até seu topo!
É tudo amor, é tanto amor…”
    
    Ah, moreno... Você sim, poderia chamar-se amor, não sendo só o que me demonstra, é o que sente! Seus detalhes constituem meus detalhes e nos completamos em um ser só.     
    Sigando dessa forma, nem menina, nem mulher, sua formação a faz ser sempre mais que tudo que nos é explicado pode explicar.. E assim sua vida vai sendo seu lar, e a cada luar um novo presente pra quem representa a ela o que é amar. 
    Se não a falta amor, não falta mais nada.